26 de fevereiro de 2011

Glossário Político - Expressões incomuns para os leigos



Vamos entender um pouco neste artigo o glossário e macetes incomuns falados e utilizados no meio político onde os leigos desconhecem.
Deste modo, temos o entendimento e comportamento para atuarmos no meio.

ANTOLHO - Alguém que está atrapalhando nas fileiras adversárias ou mesmo no Partido do candidato. Precisa ser afastado.
BAGRE ENSABOADO -  Sujeito escorregadio, que não diz o que quer nem para o que veio. Infiltrado, às vezes, pela corrente adversária.
BOI DE PIRANHA - Candidato indicado e escolhido para ser queimado e derrotado.
CAPANGA - Espécie de valentão a serviço de grupos políticos ou de chefões políticos do Interior. Exerce barganha por coerção.
CORINGA - Candidato de algibeira, que pode ser deslocado de uma posição para outra.
CORONEL - Chefe político, em geral do Interior, responsável por toda uma estrutura de mandonismo local na vida política.
CUPINCHA - Comparsa, "pau mandado", amigo de panela, muito importante no processo de marketing político no Interior.
CURRÉ - Corruptela de correligionário.
ELEITOR DE CABRESTO - Eleitor que vota firme no candidato. Eleitor certo.
GENTE DO CORONEL POSSIDÔNIO - Ao se perguntar "quem é você?" e receber essa resposta, é porque o coronel possidônio é o mandão do lugar e, portanto, abre as portas. E a "fórmula gente" indica indivíduo de nível inferior, a clientela do coronel.
GRANDE ELEITOR - Um bom cabo eleitoral, um subchefe político são grandes eleitores, porque dominam e influenciam o eleitorado.
PAU MANDADO - Pau para toda obra; eleitor certo; capanga, cupincha.
PICARETA - É preciso livrar-se dos picaretas e aproveitadores que aparecem nas campanhas
QUIABAR - Escorregar, disfarçar. Fulano está quiabando, não há certeza de que ele vote no candidato.
VIRA FOLHA - Político que muda de posição, muda de partido, muda de apoio. Geralmente, palavras ditas em tom de escárnio.
VOTO DE CABRESTO - Não se trata de um voto por imposição do coronel, como pode-se supor. Mas um voto que significa uma troca, de maneira que redunde em benefícios para o eleitor. Só em um ou outro caso, o voto de cabresto é dado por ameaça ou por medo de vingança.

Estes termos fazem parte de um vocabulário político utilizado no dia a dia.
Enfim, aos poucos vamos interpretando esta "caixa preta" com o objetivo de encurtar o distânciamento entre cidadãos e politcos.

Maurílio Santos Jr
contato@mauriliosantosjr.com.br
www.mauriliosantosjr.com.br

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